MASTITE PUERPERAL

A mastite puerperal caracteriza-se por uma inflamação e infecção na mama, após o parto (puerpério), durante o período de amamentação.

Ocorre, tipicamente, entre a 2ª e a 4ª semanas após o parto e seu principal agente causador é uma bactéria denominada Staphilococcus aureus.

Na maioria das vezes, a falta de orientação médica durante o pré-natal e no puerpério, associado à intervenção de pessoas não qualificadas, são os fatores produtores e mantenedores da mastite puerperal.

O quadro clínico é de um processo infeccioso local, com presença de edema e dificuldade de esvaziamento da mama, vermelhidão, calor e dor. Não havendo tratamento adequado, o quadro evolui para formação de abscesso, febre e dificuldade ainda maior de se manter o aleitamento.

A mastite puerperal acomete 1 a 5% das mulheres no período pós-parto, sendo que, de cada 20 mulheres com mastite, apenas uma chegará à fase de abscesso mamário, se o tratamento for adequado na fase inicial.

O fator causal mais importante é a amamentação inadequada, determinando acúmulo de leite na mama e fissuras no mamilo, condições predisponentes ao desenvolvimento de um processo infeccioso intramamário.

O tratamento inclui o esvaziamento da mama, compressas frias, analgésicos e antibioticoterapia. Sempre que possível, deve-se manter o aleitamento materno. Nos casos de formação de abscesso, é necessária a drenagem cirúrgica, preferencialmente em ambiente hospitalar, como forma de tratamento.